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Transformações no Marketing Jurídico em 2024: O que Mudou e Como se Adaptar

  • Foto do escritor: Juliana Barros
    Juliana Barros
  • 2 de jan.
  • 2 min de leitura

O marketing jurídico, por sua natureza, deve respeitar rigorosamente as normas da OAB, garantindo que a divulgação de serviços advocatícios seja ética e discreta. No entanto, com o avanço das ferramentas digitais e o surgimento de novas demandas, 2024 trouxe mudanças e orientações que impactaram diretamente a maneira como advogados promovem seus serviços.

A seguir, explore as principais atualizações e decisões que marcaram o ano e como elas redefiniram o marketing jurídico.


Image by katemangostar on Freepik
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Três pontos de destaque que transformaram o marketing jurídico em 2024


1. Cartilha da OAB com Novas Orientações

Para esclarecer dúvidas frequentes sobre o Provimento 205/2021, a OAB lançou uma cartilha que traz orientações detalhadas sobre práticas permitidas e vedadas no marketing jurídico. Este documento se mostrou uma ferramenta indispensável para advogados que utilizam o ambiente digital para se comunicar com seu público.


Entre os tópicos abordados, destacam-se:

  • WhatsApp como canal de comunicação: Seu uso é permitido, mas com moderação. Ele não deve ser empregado para captação ativa de clientes, devendo ser utilizado de forma informativa e discreta.

  • Chatbots no atendimento: Podem ser usados para triagem e respostas iniciais, mas não devem substituir o contato direto e pessoal com o cliente.

  • Chamadas para ação (CTAs): Frases como "Saiba mais" ou "Confira no site" são aceitas, desde que direcionem o público para conteúdos informativos. Expressões como "Contrate agora" ou "Resolva seu problema aqui" continuam proibidas.


A cartilha também aborda temas como lives em redes sociais e impulsionamento de posts, orientando para o uso ético dessas ferramentas.


2. Redes Sociais e o Uso de Ferramentas InterativasAs redes sociais continuam sendo um espaço valioso para advogados se conectarem com potenciais clientes. No entanto, em 2024, reforçaram-se as regras sobre ferramentas interativas, como as famosas "caixinhas de perguntas".


  • Permitido: Responder a perguntas gerais e produzir conteúdos educativos que contribuam para o esclarecimento de temas jurídicos.

  • Proibido: Prestar consultoria jurídica personalizada ou usar essas ferramentas para atrair clientes diretamente.


É importante lembrar que a advocacia pro bono deve ser voltada exclusivamente para pessoas em situação de vulnerabilidade, seguindo as diretrizes éticas da profissão.


3. Novas Restrições na Participação em Mídias TradicionaisUm ponto de destaque em 2024 foi a decisão que limitou a frequência de entrevistas concedidas por advogados à imprensa. O objetivo é evitar que essas participações sejam vistas como uma forma de autopromoção indevida ou captação de clientela.

A decisão reforça a necessidade de moderação na exposição midiática, garantindo que a prática advocatícia permaneça em conformidade com os princípios éticos estabelecidos pela OAB.


O Que Esperar para 2025?

O marketing jurídico está cada vez mais desafiador, exigindo que os profissionais da área invistam em estratégias que sejam não apenas criativas, mas também éticas e alinhadas às normas da OAB.

Se você deseja fortalecer sua presença digital ou tem dúvidas sobre como adaptar suas práticas às novas orientações, conte comigo. Vamos trabalhar juntos para construir uma comunicação que respeite as regras e destaque o seu escritório de forma estratégica.

 
 
 

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